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Perfil de progesterona e intervalo ao estro de receptoras bovinas sincronizadas com doses reduzidas de cloprostenol.
Objetivou-se comparar os efeitos da aplicação de diferentes doses de cloprostenol sódico (doses equivalentes a 50% da convencional), nas vias intramuscular (IM) ou intra-vulvosubmucosa (IVSM), sobre as taxas de sincronização, o intervalo da aplicação ao estro e a queda das concentrações séricas de progesterona (P4). Foram utilizadas 199 femêas - 103 fêmeas com histórico de estro e 96 sem histórico (apenas avaliadas pela palpação transretal, para se verificar presença de corpo lúteo característico) - divididas ao acaso em três tratamentos: 1 - 68 animais (38 com histórico de estro) receberam 1mL de cloprostenol via IVSM; 2 - 66 animais (33 com histórico de estro) receberam 1 mL via IM; 3 - 65 animais (32 com histórico de estro) receberam 2 mL via IM. Foram considerados os animais em estro até 96 horas após a aplicação. As concentrações séricas de progesterona foram analisadas por RIA às 0 e 48 horas após a administração do luteolítico. Não houve diferença entre os tratamentos nas taxas de sincronização (72,1; 53,0 e 64,6% respectivamente), nos intervalos da aplicação ao estro (69,3 ± 15,2; 67,9 ± 16,7; 68,3 ± 16,9 horas, respectivamente) e na queda percentual de P4 (79; 68 e 83%, respectivamente). Porém, quando os dados dos animais pertencentes aos dias 11 a 16 do ciclo estral foram agrupados e comparados com os animais dos dias 7 a 10 do ciclo, as taxas de sincronização foram diferentes (76,1 vs 55,5%). Concluiu-se que o cloprostenol sódico administrado em doses reduzidas em 50%, nas vias IM ou IVSM, apresentou efeito semelhante à dose convencional. Animais em fases medianas e tardias do diestro (dias 11 a 16 do ciclo estral) respondem melhor à sincronização com cloprostenol que animais em fase luteal inicial (dias 7 a 10 do ciclo).
Autor: GIOSO, Marilú Martins et al.
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