segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Escrituração Zootécnica – Parte II

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Na primeira parte deste artigo, abordamos alguns dos fundamentos para o sucesso ou fracasso de qualquer empreendimento, quer seja pessoal ou profissional. Vimos que o planejamento, a organização, a gestão, as ações corretas e bem executadas dependem de informações, precisas e tempestivas. No mundo dos negócios de criação de bovinos, caprinos, ovinos ou bubalinos, por exemplo, essas regras se aplicam perfeitamente, uma vez que para um administrador de fazenda de gado possa gerir bem o seu negócio e fazer com que as matrizes produzam normalmente, ele precisa, diariamente, das informações produzidas pela Escrituração Zootécnica.

Discutimos, também, o fato de que a Escrituração Zootécnica só é viável quando realizada utilizando-se programa de computador especifico para tal. Pode parecer, a princípio, estranho afirmar isso; porém, se analisarmos que os dados registrados por si só são de pouca valia e o que vale e tem importância são as informações derivadas deles, fica fácil compreender que anotar os dados, coletados na fazenda, em cadernos ou em fichas vai gerar pouca ou nenhuma informação.

Para entender melhor o que acabamos de afirmar, imagine a ocorrência de um parto, coisa corriqueira em toda fazenda. Na ficha deverá ser anotado, no mínimo, os seguintes dados:

1) número da matriz que pariu;
2) data do parto;
3) quantidade de crias;
4) peso das crias.

Observe que são apenas quatro dados. Entretanto, sabemos que em um parto existem muitos mais dados de interesse zootécnico! Mais adiante teremos oportunidade de mostrá-los e discutir as razões e a importância deles.

Bem, mas voltemos às fichas. Anotamos, nas respectivas fichas de cada matriz, os partos bem sucedidos ou não. Agora, onde estão as informações de que preciso? Bem, se for somente saber, por exemplo, quantos partos determinada matriz realizou, basta pegar a sua ficha e contar cada anotação de parto.

Mas, e se eu quiser saber o IEP – Intervalos Entre Partos daquela matriz? Sabemos que essa informação é fundamental para uma boa gestão de um rebanho de matriz! Como é que vamos saber que os partos daquela matriz ocorreram dentro do padrão, sem conhecer o IEP? Logo, terei que calcular os tempos (em dias ou meses) entre um parto e outro de cada matriz em um rebanho de quinhentas! E se quisermos saber a média do IEP da fazenda? Complicou mais ainda!

Imagine, então, se no sistema de registro a ser implantado o fazendeiro quisesse que o parto fosse anotado da seguinte maneira:

1) número da matriz que pariu;
2) data do parto;
3) hora ou turno do parto;
4) condição do parto (fácil, normal, difícil);
5) tipo de parto (simples ou gemelar);
6) peso individual de cada cria
7) quantidade de crias;
8) sexo das crias, e
9) registro automático das crias.

Veja que são nove dados gerados em um único parto, que têm implicações zootécnicas importantes e que irão gerar várias informações essenciais na gestão do negócio. Entretanto, querer gerar informações precisas e tempestivas a partir de dados, como esses, armazenados em cadernos ou fichas é tarefa muito, muito difícil, para não dizer impossível.

Felizmente, existem no mercado brasileiro softwares especialistas em Escrituração Zootécnica. Um dos bons, muito bom por sinal, é o software Capataz®, desenvolvido pelo zootecnista Marco Aurélio Duarte, diretor técnico da Capataz Assessoria Rural.

“O Capataz®, é um software especialista em Escrituração Zootécnica para Bovino, Caprino, Ovino e Bubalino. É um programa enxuto, voltado na escrituração de eventos de interesse zootécnico e com foco na fêmea, por representar 99% das cabeças de um rebanho. Entretanto, não escapam do controle e das avaliações os reprodutores que servem o plantel.”, afirma o Zootecnista Aurélio.

Como em qualquer segmento, existem no mercado diversos softwares (na verdade não são tantos assim) para todos os gostos e preços. Alguns são complexos e caros. Estes, geralmente, além do controle zootécnico propriamente dito, possuem outras funcionalidades, tais como o módulo financeiro e outros recursos de pouca utilidade, diga-se de passagem, que tornam o sistema pesado e caro.

“A licença de uso do Capataz®, tem valor intermediário: não é o mais caro e nem o mais barato do mercado. Seu preço é compatível ao que se propõe. Aliás, posso afirmar, sem medo de errar, que o Capataz®, poderia ser até mais caro pelo que ele oferece. O Capataz®, vale cada centavo que é pago por ele. As informações geradas por ele não têm preço!”, sentencia Marco Aurélio.

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